quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um Safári de Comunicação

Cândido Rondon, ou como era conhecido em sua distinta época de altas patentes e nomeações, Marechal Rondon, foi peça chave na integração dos estados do Norte e Centro-Oeste com o resto do Brasil. Em um tempo de desbravamentos, foi ele o pioneiro a mapear e incluir na linha do telégrafo, cidades antes isoladas das capitais e centros econômicos. Com uma filosofia de paz, sempre procurou estabelecer uma relação amistosa com os nativos da área, por vezes retrocedendo sua marcha de avanço para não causar alvoroço e conflito.

Sua obra principal, como meio de ligação entre as metrópoles e as áreas mais isoladas estende pelo período entre os anos 1889 à 1915, época em que trabalhou exaustivamente para estender as linhas telegráficas, em conjunto com uma comissão denominada Rondon em sua homenagem. Seus feitos na área Norte do Brasil lhe renderam diversas homenagens, incluindo-se aí o estado de Rondônia, nomeado em sua homenagem.

Após ser preso em 1930, quando Vargas assumiu o poder, lhe concedeu apoio público, sendo reconhecido então como pioneiro das comunicações no Brasil. Suas ações em prol do contato pacífico com o povo indígena levaram à criação do SPI [Serviço de Proteção ao Índio], órgão fundamental de apoio às etnias nativas do Brasil.

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