O ano é 1968. Stanley Kubrick acaba de terminar uma das cenas que iriam revolucionar não apenas o cinema como forma de arte, mas como formador de pensamento também. O take onde um grupo de macacos utiliza um simples osso como ferramenta para se sobrepor aos outros nos mostra o jumpstart, o início da humanidade hoje. Tudo ao nosso redor, de computadores a livros, jornais, rádio e televisão, surgiu daquele ponto, onde começamos a usar elementos exteriores a nós mesmos para atingir um objetivo. Ao transmitir a descoberta de uma nova tecnologia, no caso, o osso, o macaco dá os primeiros passos em direção à uma comunicação mais organizada em grupos, uma transmissão de conhecimento que viria a ser fundamental para os avanços do homem.
Com o inexorável avanço do tempo, fizeram-se necessárias inovações, queiram acidentais ou não, e aí passamos de um osso à roda, alavancas, mecanismos mais complexos, etc.
De gritos e gestos, começamos a articular palavras, transcrevendo-as em papiros, pedras, pergaminhos, esculturas, etc.
Então começamos a nos espalhar pelo planeta, e surgiu o Código Morse, o primeiro telefone, o rádio, e enfim, a Internet.
Isso mostra como somos um povo adepto, se não até propício, à evolução constante, o que nos levou a ser a espécie dominante (será?), no planeta, tudo a partir de uma simples disputa por água e o cadáver de um mamífero morto.
O vídeo abaixo é uma versão mais atualizada, porém segue os mesmos princípios de adaptação à novas tecnologias
(Cena do filme Zoolander, de 2001, com Owen Wilson, e Ben Stiller)
Àlvaro,
ResponderExcluirLegal o título do blog, "a esfinge" ficou massa!
Interessante tua construção, narrativa jornalística iniciando pelo ano do filme, citando diretor e tudo. Essa é a pegada. A referência/sátira do Zoolander tá bem posta, além é claro de indicar sugestões de leitura (ir além do brief). Show de bola!!! Abs