Carta que a sua avó deve ter escrito |
Para falar sobre o sistema dos correios, vamos antes dar uma olhada em seu passado, pois é na origem de um sistema que se encontram as qualidades que a tornam necessária e a fazem atravessar os séculos.
Em meados de 1830, na Inglaterra, Rowland Hill, um funcionário público, dedicava-se a estudar o (na época) caro e ineficiente sistema postal do país. As cartas eram taxadas em função da distância da entrega, tamanho, peso e uma miríade de outras taxas que fazia com que o serviço se tornasse tão caro que apenas os aristocratas o utilizavam. Ele sugeria que o serviço fosse taxado apenas baseado no tamanho e peso da encomenda, e demonstrou, com números exatos, que os correios poderiam diminuir os custos e aumentar a clientela daquele modo. Sua idéia sofreu várias investidas, que aqui não nos cabe discutir, que enfim levaram à criação do selo, que simplificava o sistema de correios. Essa revolução espalhou o sistema pela Europa, até que enfim chegou às colônias portuguesas, inglesas, e etc.
De lá pra cá, o correio já transportou todo tipo de encomenda, cartas, bombas, o vírus Anthrax [apenas rumores], produtos importados, uma miríade de coisas. Com o advento do e-mail [chamado, apropriadamente, de carta digital], o uso dos correios se restringiu basicamente a encomendas físicas, pacotes, remessas, propaganda, etc. Até mesmo as impopulares contas, que antes, caso o Correio atrasasse na entrega, geravam dor de cabeça, podem agora ser impressas e pagas via internet.
Símbolo de um dos mais populares serviços de correio online |
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